O QUE OS OLHOS NÃO VEEM O CORAÇÃO NÃO SENTE

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Fazer o bem sem olhar a quem é a melhor maneira de se sair bem numa fase tão turbulenta como a que neste momento vivemos.

E o ponto de partida da prática dessa virtude, inevitavelmente, tem que ser a gente mesmo, porque se a pessoa não consegue fazer bem a ela mesmo, ficará impedida de fazer bem a qualquer outra.

Se a gente está bem, a gente faz o bem. Se a gente está mal, a gente faz o mal.

Mas, somos limitados, pois, nem tudo a gente tem condições de suportar, porque a Natureza nos fez todos diferentes, com capacidades diferentes.

E se nos fez diferentes, evidente está que nem tudo que parece ser nossa missão na vida da matéria, é de fato nossa missão.

Fomos feitos pela Natureza para lidar com certas situações, nem todas. E assim são todas as pessoas, e cada qual preparada para a missão que a Natureza lhe determinou na vida da matéria. Agora, na vida transcendental, a missão é uma só: o desenvolvimento do seu raciocínio.

Se ao lidar com certas situações e pessoas, o mal-estar nos vem, é sinal de que não estamos ainda preparados ou não foi determinado para que essas pessoas e situações cruzassem nossas vidas.

Ainda entra o ditado muito certo: “O que os olhos não veem o coração não sente.” Portanto, a pessoa deve se afastar da situação e das pessoas que lhe causam mal-estar, antes que haja algum desentendimento, ofensas, brigas, desunião, pois a pior desunião, a pior divisão é a de duas ou mais pessoas juntas e vivendo umas contra as outras.

Antes se afastar de um irmão do que feri-lo, ofendê-lo ou humilhá-lo.

A Fase em vigor na Natureza é Racional, e Racional age com sinceridade e, não, com franqueza. Duas coisas muito diferentes.

A sinceridade é o sentimento de fidelidade à VERDADE. E a VERDADE é o RACIOCÍNIO, um Habitante do Mundo Superior, o MUNDO RACIONAL, materializado em forma de máquina do raciocínio. O raciocínio é puro, limpo e perfeito, sem defeitos.

Fora do raciocínio é que existem defeitos e diferenças que dividem, magoam, entristecem e não solucionam nada, porque fora do raciocínio só existe pensamento e imaginação, que são forças oriundas do ser material.

Ser sincero é procurar o raciocínio no outro. Mas, se o raciocínio do outro ainda não se despertou, devemos cumprir o nosso dever de alertar a pessoa sobre a Cultura que desperta o seu raciocínio, a CULTURA RACIONAL, dos Livros Universo em Desencanto, e seguir em frente em nossa Estrada Racional, já que ninguém é culpado do sofrimento de ninguém.

Já o ser franco é bem diferente, está focado no plano material visível e invisível, onde existe o bem aparente e o mal, cuja abordagem não leva a nada, porque nos mantém no campo das experiências, no campo espiritual eletromagnético, para manter nosso sofrimento, através das lapidações.

E assim, numa situação de tensão, como a que ora se movimenta na vida da Terra, o melhor a fazer é o recolhimento, como bem nos orientou o RACIONAL SUPERIOR, através da passagem de seu porta-voz na Terra, Manoel Jacintho Coelho, de 1903 a 1991: “Boa romaria faz, quem em sua casa vive em paz.”

E por quê essa recomendação?

Porque o que os olhos não veem, o coração não sente. Então, firmemos nossos olhos nas páginas brilhantes dos Livros Universo em Desencanto, para sentirmos em nosso raciocínio a pureza, riqueza e grandeza da ENERGIA RACIONAL, do MUNDO RACIONAL.

E, assim, nosso coração, que é a voz do raciocínio, tornando-se cada vez melhor RACIONALMENTE, fazendo bem a nós mesmos, que passamos a ter condições de esclarecer com carinho e amor, a tantos que precisam, da importância vital do desenvolvimento do raciocínio na vida de toda a humanidade.

E que nessas divulgações da Cultura Racional a toda gente está o verdadeiro FAZER O BEM SEM OLHAR A QUEM.