MOMENTO RACIONAL 115

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(*)

(Compilado da Literatura Racional do RACIONAL SUPERIOR)

 

NÍVEIS DE LAPIDAÇÃO

 

Nunca ninguém se conformou com a morte porque todos têm a morte como a coisa pior da vida, como uma coisa insuportável da vida.

E por isso, ninguém morre satisfeito, porque ninguém encontra satisfação na morte e, por isso, acham  que a morte é o pior prêmio da natureza.

Tudo isso, porque viviam desconhecidos de si mesmo.

Por isso eram assim, imaginavam assim e pensavam assim, porque ninguém sabia, depois de morto, para onde vai.

Depois, então que criaram o inferno e o purgatório, o medo da bicharada triplicou.

Todos tinham horror e pavor da morte.

Depois que inventaram que todos tinham alma e espírito, todos ficaram horrorizados e apavorados com a morte.

Todos tinham pavor de morrer.

Todos viviam assombrados com a morte, porque ninguém sabia para onde a alma ia com o espírito.

E com essas histórias, o pavor e o horror de morrer aumentou.

E por isso, quando falavam em morte todos ficavam apavorados e horrorizados.

E para amenizar o sofrimento de todos, para um conforto pessoal, para confortar todos, inventaram as rezas e as missas e as preces para confortar todos moralmente.

Para curar a dor do sentimento de todos, criaram rezas, missas e preces.

E esse conjunto de palavras reunidas, sentimentais, todos recebiam os fluidos do magnetismo dessas palavras sentimentais e ficavam confortados, julgando estarem bem assistidos pela auto sugestão da missa, para que os finados disputassem do reino da glória e fossem direto para o céu, e assim, glorificados pelo comando das rezas, das preces e das missas.

E isto confortava a todos, em receber o fluido desse conjunto de palavras reunidas, sentimentais, que mexiam com os sentimentos de todos, por receber o fluido da auto sugestão, feito por esse conjunto de palavras sentimentais.

E assim, se tornavam todos confortados, achando que as almas estariam todas no céu.

E tudo isto foi preciso e necessário existir, para uma lapidação mais amena, para amenizar a lapidação, para que não sofressem tanto.

Para ver que tudo isso foi preciso e necessário existir porque viviam todos desconhecidos de si mesmo.

Tudo isto serviu muito para uma lapidação moral e física, como tudo que existiu no passado foi preciso e necessário existir, para a lapidação do animal Racional.

Que quanto mais rudes, mais atrasados, e quanto mais atrasados, mais embrutecidos e quanto mais embrutecidos, mais sendo lapidados.

E foi preciso e necessário criar, todo esse conjunto de filosofias, para ser uma lapidação com mais conforto pelas aparências contidas nas histórias e nos assuntos.

E tudo isso serviu bem, porque foi preciso e necessário existir pra uma lapidação mais suave, mais humana e mais confortativa.

Porque eram todos muitíssimos atrasados e foi preciso e necessário tudo isso existir.

Os contos, as lendas, as histórias, as filosofias, todo esse aparato filosófico e científico, criado pelas imaginações dos que tinham a parte magnética mais desenvolvida.

E os que tinham a parte magnética mais desenvolvida, criaram todos esses mitos imaginários.

Para que? Para a lapidação de todos.

E com o desenvolvimento do pensamento e da imaginação todos esses mitos imaginários vieram descendo de uma maneira tal, que em muitos lugares adiantados já não existem mais, porque essas filosofias caíram no ridículo, pelo desenvolvimento do pensamento e da imaginação.

A maioria se tornaram ateus, outros materialistas, outros incrédulos e outros completamente desiludidos de tudo por ver que o mundo é muito diferente dos contos, das lendas e das histórias, de todo esse conteúdo imaginário.

E os mais adiantados, mais esclarecidos, verdadeiros filósofos ateus.

Dizendo o seguinte:

“O mundo está incubado pelos mistérios que existem, pelos enigmas e pelos fenômenos.

E nunca houve nem há quem desvende esses mistérios, esses enigmas, esses fenômenos.

Enquanto todos pensarem e imaginarem, os mistérios continuarão incubados nessa incubadeira do chão”.

Esses são os ateus, esquecidos da máquina do Raciocínio que tem dentro da cabeça de todos.

E por viverem esquecidos da máquina do Raciocínio se expressavam assim, rudemente, como se estivessem pensando certo como se o pensamento e a imaginação fossem certos.

Se o pensamento fosse certo, ninguém sofria e ninguém morria por o pensamento e a imaginação serem certos.

E por o pensamento e a imaginação não serem certos, é que todos sofrem e morrem.

Para ver que os ateus se julgando serem os mais direitos, por pensarem, aparentemente, que as máquinas de matéria são direitas.

Se todos fossem direitos ninguém sofria e ninguém morria.

Tudo isso por quê?

Por o pensamento e a imaginação serem variantes e todos pensarem diferentes uns dos outros, por serem todos desiguais.

Hoje, no conhecer quem é o Raciocínio e o que é o Raciocínio e o que é ser Racional e o que é o desenvolvimento do Raciocínio hoje, todos os que passaram a se conhecer, só querem, somente Raciocinar e não mais pensar nem imaginar porque passaram a conhecer quem é o pensamento e quem é a imaginação.

E por conhecer quem é o pensamento e a imaginação ninguém mais quer continuar a ser lapidado por essas duas máquinas do chão.

Todos querem desenvolver a desmaterialização do Habitante do MUNDO RACIONAL para voltar para o MUNDO RACIONAL e deixarem de viver nesse segundo mundo, com essa máquina de matéria, sofredora e mortal.

 

 

(*)  Text in English:

https://nalub7.wordpress.com/2019/10/07/rational-moment-115/