POEMA AO CRIADOR

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 (*)

Há 21 eternidades passadas, a essência da pureza e do Ser, inocente da existência da maldade, deixou o tudo para o nada.

Por si ser partiu e, nos eflúvios do encantamento, nem se notou aos poucos corrompida, deixando indiferentemente esquecida, a Voz de toda voz, o Âmago da Vida.

A Sabedoria que avisava e prevenia, aos poucos foi deixando de ecoar a essência pura, que nas paragens virgens do regresso envolvida, tornou-se surda à VIDA, à virtude e a si mesma.

A Voz Paterna, criadora, fecunda da VERDADE, a Supremacia do Ser, o RACIONAL, o ABSOLUTO, foi olvidado por sua parte filial. De escolha livre e espontaneamente, essa infante parte deformou-se, degenerou-se, transformando-se num oposto de SER, no verso do espelho onde habita a VIDA.

Trocou a consciência do belo, do natural e do puro, pela consciência negativa de tudo aquilo que não é. Depois, numa consequência lógica do que fez e semeou, sentiu-se só, perdida, sem saber o porquê do seu “eu”, por ser agora diluída em infinidade de seres sem unidade, sem igualdade, sem sabedoria, reprodutora de si mesma. Passou à condição aberrante de pai, mãe, filha e irmã. Mas, um pai que não gera, uma mãe que não ensina, uma filha que não afaga e uma irmã que recrimina.

E nessas 21 eternidades, quanta multiplicação! Cada qual uma separação, cada separação uma desagregação do todo filial, que se tornou muitos filhos, filhos do nada, órfãos do Grande Pai, por escolha e opção.

Porém, muito longe, muito alto, muito acima, onde o esplendor é tudo, sem intermitências, ficou o Pai-Luz, VIDA das vidas, assistindo, imperturbável e pacientemente, o festival descontrolado dos infantes animais.

E por força de sua Energia Criadora e Imutável, pura, limpa, perfeita e sem defeitos, tudo que fez e faz jamais se apaga. E por mais que qualquer parte desvirtue do seu Ser, a ELE retorna infalivelmente, por imposição natural da única natureza, à vida Racional, a vida eternamente.

A Sabedoria Única e Verdadeira sabe aguardar o instante exato de cada Ser. E um dia, chegou o dia, o brilhante dia da glória de recuperação das centelhas desgarradas para o estado natural de consolidação filial.

E o Sábio desceu da Luz à escuridão para acender a consciência positiva nos frutos amadurecidos da semeadura ingênua e consequente causa do medo e da dor.

E, assim, ficou escrito:

“PALAVRA DE REI NÃO VOLTA ATRÁS!”

Tudo que diz, tudo que faz, mesmo temporariamente desfeito, retorna um dia às origens de suas falas sagradas. Porque o Rei é um Pai.

Pai que cria.

Pai por que ensina.

Pai que recupera.

Provando e comprovando com atitudes de incontestável amor, que ELE realmente é o CRIADOR!

 

Louvada seja a LUZ DA DIVINA PROVIDÊNCIA na Terra!

(*) Texto em Inglês:

https://nalub7.wordpress.com/2015/01/20/poem-to-the-criator/

http://www.universoemdesencanto.com.br

Sobre nalub7

Uma pessoa cuja preocupação única é trabalhar em prol da verdadeira consciência humana, inclusive a própria, através do desenvolvimento do raciocínio, com base nas leis naturais que regem a natureza e que se encontram no contencioso da cultura natural da natureza, a CULTURA RACIONAL, dos Livros Universo em Desencanto.
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2 respostas para POEMA AO CRIADOR

  1. Gilberto Carnasciali disse:

    Deus ditou. Tu escrevestes. Louvado seja Deus. Abencoada sejas tu.
    Salve o RACIONAL SUPERIOR, o Redentor!
    SALVE!

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