DESENCANTO E O MITO DA CAVERNA

CARTAZ DO EVENTO DO DIA 13 PARA IMPRESSÃO

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(*) 

(Danusa Paulino Souto, estudante de Cultura Racional, São Paulo, SP)

 

Então o que significa a palavra Desencanto para a Cultura Racional?

Desencanto é a solução dos enigmas, dos mistérios e de definição da vida e de tudo de princípio a fim, com base e com lógica, com provas e comprovações.

Desencanto é uma coisa que não conheciam, como vão conhecer agora com os livros Universo em Desencanto. Conhecem o Encanto que é este mundo de ilusão. E a ilusão é mais que um erro, porque um erro pode ser corrigido e desaparecer, em contrapartida, a ilusão ou o encanto permanece mesmo quando aparentemente é desmascarada.

Aparentemente porque seres encantados e ou iludidos são seres enigmáticos e misteriosos, desconhecidos de sua origem, desconhecidos do seu Ser. O ser encantado é semelhante como descreveu Platão há muitos e muitos anos atrás.

Platão, filósofo da Grécia antiga, criou uma alegoria conhecida como mito da caverna, que serve para explicar a evolução do processo de conhecimento.

Segundo ele, a maioria dos seres humanos se encontra como prisioneiros de uma caverna, permanecendo de costas para a abertura luminosa e de frente para a parede escura do fundo. Devido a uma luz que entra na caverna, o prisioneiro contempla na parede do fundo as projeções dos seres que compõem a realidade. Acostumado a somente ver essas projeções, assume a ilusão do que vê, a sombra do real, como se fosse a verdadeira realidade.

Se escapasse da caverna e alcançasse o mundo luminoso da realidade, ficaria livre da ilusão. Mas, estando acostumado às sombras, às ilusões, teria de habituar os olhos à visão do real: primeiro olharia as estrelas da noite, depois as imagens das coisas refletidas nas águas tranquilas, até que pudesse encarar diretamente o Sol e enxergar a fonte de toda a luminosidade.

Esse sujeito da caverna é o encantado; o indivíduo fascinado, entorpecido, em estado de catarse. Ficam tão encantados pela matéria que se apaixonam perdidamente por ela, perdendo-se no seu ego, sem condições de se integrar no seu verdadeiro Eu cósmico que é o Desenvolvimento do Raciocínio, achando que a realidade é só aquilo que vêem, tornando-se seres enigmáticos e misteriosos, desconhecidos de sua origem.

O Encanto é que forma todas essas ideologias, filosofias caducas, o fanatismo, os engambelos para ludibriar a vida.

Agora, o Desencanto, é o contrário disso tudo. É o desencantamento do estado de torpor da matéria, de seres enigmáticos e misteriosos desconhecidos de sua origem. Daí o nome UNIVERSO EM DESENCANTO.

Também quer dizer “Salvação”: Desencantou-se, Salvou-se. Mas não é no sentido “religioso”, quer dizer, no sentido pejorativo que as crenças aplicam de salvação por simplesmente aceitar este ou aquele, isto ou aquilo e colaborar com dízimos. Não! É “Salvação” como no sentido de volta para casa, (como é sabido em linguagem hebraica) a volta para o seu verdadeiro Mundo de origem, através do estudo, da persistência da leitura dos livros Universo em Desencanto.

E nos livros Universo em Desencanto que é leitura para DESENCANTAR, é uma coisa que não conheciam, estão conhecendo agora. Foi preciso haver uma grande diferença no modo de escrever e no redígio dos assuntos. Desencanto não se pode escrever um assunto só de princípio ao fim, tem que ser pedaços de assuntos entremeados com outros, e com o seguimento sai a finalidade de todos os assuntos.

Por ser DESENCANTO tem que descrever um assunto, parar esse assunto, começar outro, parar este outro também e começar um novo, e deste, pular para outro, e assim por diante.

E com a continuação da escrituração, completar o seguimento dos assuntos até o seu final. Isto é o que chamamos de leitura do Desencanto, por isso muitos leigos e principiantes têm uma reação estranha à linguagem dos livros Universo em Desencanto, porque estão acostumados à linguagem do encanto.

O livro da absolvição dos encantos das energias elétrica e magnética que regem esse segundo mundo, que é conseqüência do primeiro mundo, o mundo de nossa origem, o Mundo Racional.

A Fase agora é de DESENCANTO, regido pela Energia Racional, a Energia pura, limpa e perfeita, a Energia que está comandando a Natureza, preparando todos para a volta ao nosso mundo de origem.

 

(*) Texto em Inglês:

https://nalub7.wordpress.com/2016/02/05/disenchantment-and-the-caves-mith/

 

Sobre nalub7

Uma pessoa cuja preocupação única é trabalhar em prol da verdadeira consciência humana, inclusive a própria, através do desenvolvimento do raciocínio, com base nas leis naturais que regem a natureza e que se encontram no contencioso da cultura natural da natureza, a CULTURA RACIONAL, dos Livros Universo em Desencanto.
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5 respostas para DESENCANTO E O MITO DA CAVERNA

  1. Gilberto Carnasciali disse:

    Após ler o primoroso texto pelo qual envio meus cumprimentos à autora, não pude deixar de considerar a viagem que nós humanos empreendemos para o vazio do encantamento sem antes passar por inúmeras fases em que nem encantados éramos, dado o grau de atraso em que vivíamos. A Escritura, como bem lembra a autora, em pedaços e muitas vezes repetidos é para compensar a perda de virtudes durante as eternidades passadas no ostracismo – para usar um termo e costume da Grécia antiga – aquele isolamento que nos separou da Energia Superior a todas as demais e nos entregou ao magnetismo, oriundo do Racional degradado. A bela ilustração não poderia ser mais descritiva. Parabéns a todos!

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  2. Pingback: DISENCHANTMENT AND THE CAVE´S MITH | RACIOCINAR SEMPRE! PENSAR, NUNCA!

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