EDUCAÇÃO – VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS

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(Mary Sana, estudante de Cultura Racional, Belo Horizonte, MG)

 

A educação, princípio transformador de qualquer sociedade sofreu ao longo dos tempos uma lamentável desvalorização, em decorrência de uma única causa: a falência da capacidade pensante do ser humano.

Todos os envolvidos no processo educativo: governos, professores, famílias e alunos, tornaram-se vítimas de si próprios, uma vez que sem a condição cognitiva em pleno funcionamento, as ações ficam inviabilizadas.

O corpo docente, comprometido com a profissão, passou a assistir perplexo à decadência dos valores que norteiam os princípios educativos, bem como a falta de condição de aplicabilidade dos conteúdos curriculares.

A queda nos vários sistemas de educação, permeiam o mundo inteiro, em uns países mais e em outros menos, dependendo da situação socioeconômica de cada um.

Analisando especificamente a situação social já caótica do Brasil, que atinge igualmente a educação, torna-se importante destacar algumas ações no sentido de ajudar na resolução dos problemas, que foram se avolumando e algo teria que ser feito.

Conhecemos iniciativas que objetivaram amenizar a visível derrocada no sistema de ensino brasileiro, como: a informatização das escolas, algumas novas experimentações metodológicas, aprovação automática, a atualização dos PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais) e o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio), etc. Este último sendo porta de acesso para o ingresso do aluno no ensino superior, bem como os programas sociais agregados a ele, priorizando alunos de baixa renda.

E todos os esforços apenas maquiaram o problema, porque a raiz causadora dele, não foi considerada: a liquidação progressiva de uma fase que chegou ao seu fim, a fase do pensamento terminou e aqui na matéria tudo que tem princípio tem fim.

Em 1935, a Natureza mudou de fase e a energia de comando desde então é outra. Está governando a Natureza a Energia Racional e as sociedades continuam mantendo a mesma conduta já defasada das fases antecessoras: imaginação e pensamento.

Assim, todos buscando resultados avançados e agindo de forma retrógrada, completamente dissociada da evolução que nos exige a Natureza.

Estamos no Terceiro Milênio, o progresso do Raciocínio é o que pede a vigência natural, através da mobilização, da movimentação, do desenvolvimento da Glândula Pineal ou Epífise, materializada nas cabeças de todos.

O pleno desenvolvimento dessa potência inteligível garantirá, através de suas salutares e pontuais orientações, o progresso que muitos já vislumbram, mas ainda não sabem como transformá-lo em realidade.

Conhecido como o nome mais influente na educação durante a segunda metade do século XX, Jean Piaget (1896-1980), psicólogo, biólogo e epistemólogo suíço, nome que tornou quase um sinônimo da pedagogia, embora não fosse educador e sim, alguém que criou um campo de investigação, que denominou epistemologia genética, teoria do conhecimento centrada no desenvolvimento natural da criança, com o objetivo de estudar a evolução do pensamento da infância até a adolescência. Criador da ‘’Teoria Construtivista”, que revolucionou a educação infantil, afirmando que o conhecimento é resultado da construção pessoal do aluno.

No limiar de uma Nova Era, a Era da Racionalização dos povos, a Nova Cultura, a Cultura Racional, vem confirmando o poder do natural e que pensadores estudiosos que precederam a Fase Racional, devido à sua inteligência intuitiva, já percebiam que o potencial humano deva ser desenvolvido respeitando as condições naturais do aprendiz.

Na atualidade, sociedades tecnologicamente avançadas convivem paralelamente com formas atrasadas de relações humanas, pessoas sem traquejo social dando prioridade ao individualismo e o coletivo sendo ignorado.

A violência se tornou realidade nas escolas aqui no Brasil e no mundo, porque conhecemos vários casos lamentáveis de ataques violentos, por exemplo: de alunos aos seus colegas nos EUA, país onde o sistema educacional teoricamente funciona.

Mas, a maioria não presta atenção nas cabeças que estão desconectadas do natural, enfraquecidas, gerando sociedades desequilibradas: pessoas adoecidas psicológica e fisicamente, famílias desmembradas, empresas públicas e privadas mal administradas indo à bancarrota e essa engrenagem patológica se tornou uma bola de neve, onde um erro foi fazendo surgir outro.

Todos protestando, o poder público sendo responsabilizado, infelizmente corrompido e não tendo como se defender, porque atitudes não humanitárias geram revolta e a solução não aparece. O que tem acontecido é o descrédito das tábuas de valores e a falta de bom senso, para que cada qual assuma seus erros.

Que belo progresso construímos! A violência interna, a violência manifestada desde a sociedade familiar até à grande sociedade que obriga os seres humanos ao convívio e à escola impotente, sem recursos para trabalhar valores e conhecimentos, porque se tornou também um espaço da materialização de relações brutais.

A desvalorização do espaço escolar chegou ao ponto de precisar funcionar sob proteção policial, com ocorrências diárias de agressões a professores, crianças e funcionários.

Essa nova geração merece uma melhor realidade de poder construir seu futuro, principalmente porque já foi determinado por QUEM de direito é, que tempos de paz, prosperidade e saúde sejam vividos.

A hora é de reconstrução e não se trata de uma história romântica contada por seres humanos, que nunca conseguiram mudar esse quadro lastimável.

Trata-se de renovação cultural, reeducação, porque doutrinados já fomos e quem conseguiu absorver os primeiros passos da civilização do pensamento, agora está apto ao desenvolvimento do RACIOCÍNIO, que fará uma revolução de paz nesse planeta tão depredado.

Pessoas sadias constituirão famílias saudáveis e a sociedade inevitavelmente receberá os reflexos da sanidade natural de quem exerce sua capacidade intelectual máxima, que é RACIOCINAR, DIREITO HUMANITÁRIO, garantido pela FORÇA MÁXIMA que rege a todos, a MÃE NATUREZA, responsável pela integridade e sobrevivência de todos.

A violência não compactua com a VIBRAÇÃO ENERGÉTICA da ENERGIA RACIONAL que paira universalmente sobre todos os seres e em assim sendo, a ORDEM SUPERIOR é que convivamos com racionalidade, porque prepondera o PODER da FASE, que é RACIONAL.

O ensino de Cultura Racional, dos Livros “Universo em Desencanto”, precisa ser oficializado nas escolas primeiramente no território brasileiro e posteriormente exportado para o restante do mundo, promovendo a urgentíssima recuperação da humanidade!

 

 

(*)  Texto em Inglês: