https://drive.google.com/open?id=0B_Q1dy73C4FdcnNSWk9xRkFPeXc (Clique no link para ouvir o áudio)
(Valdir Santos Alexandrino, estudante de Cultura Racional, Viçosa, MG)
Salve, Amigos!
Quero propor-lhes uma reflexão sobre como é trágica na vida humana a
carência da Base e da Lógica; porquanto inviabiliza acertos reais. É mais ou menos frequente ouvirmos frases como essa:
“A solução do Universo não pode surgir da mente de ninguém. Ninguém
mesmo, nunca poderia descobrir a verdadeira origem da humanidade.”
Pelas premissas donde partiam, pareciam estar certos, quantos assim
pensavam. E sob um razoável ponto de vista, este era um parecer muito válido.
Já eram até lugar comum, afirmações que encerravam um julgamento e
pensamento conclusivo de ser impossível brotar da mente de um animal Racional (ou de sua imaginação) a explicação definitiva de como o Mundo foi feito, a sua confecção como se deu, porque se deu e como foi.
Ficar sabendo qual o princípio e a origem dessa formação microbiana, o porquê da existência do Mundo, de que forma todos os feitos do Mundo
foram feitos e de que foram feitos, era tido como missão impossível.
Sim, existiam respostas sobre o porquê da existência do Mundo e de todos os feitos que existem nele e fora dele; mas todas muito vagas; meros exercícios imaginários, de como imaginavam que tivesse sido.
Quem sabe se não foi um caos cósmico, tipo: uma grande explosão; ou até mesmo o que sempre acreditamos, de que um Suposto Ente Supremo tivesse feito todos assim: imperfeitos, inconscientes e cheios de defeitos.
Sob dado ponto de vista, estavam certos ao julgar e pensar que a
verdade é indefinível a partir da mente do animal Racional. Não estava ao alcance do padrão de consciência humana, enquanto na classe de animal Racional, a descoberta da verdadeira origem da humanidade.
A mente encantada, por mais que cogitasse, ela nunca ia poder descobrir, de si mesma a Razão de (o seu Ser) ser esse deletério que começa em um nada (no sêmen), se constitui em um tudo aparente e acaba em outro nada (noutro sêmen), noutra semente para constituir-se em mais um outro tudo aparente (surgido desse nada ser).
Então, os mistérios permaneciam indecifráveis, porque não havia a quem recorrer, que pudesse autenticar os pareceres de como tudo isto surgiu.
Tudo, em questão ficava. Não dava mesmo, para que a mente descortinasse a sua verdadeira semente e em que fôrma todos foram formados, para que tomassem essa forma e com essa formação.
Diziam:
“Penso, então existo.”
(Continua na 2ª parte)