https://drive.google.com/open?id=0B_Q1dy73C4FdWDJ6d3B5NFVyOTQ (Clique no link para ouvir o áudio)
(Valdir Santos Alexandrino, estudante de Cultura Racional, Viçosa – MG)
Mas acontece que se alguém pensa e não sabe por que é um Ser pensante, esse alguém não se conhece. Se esse alguém não se conhece, existe e não sabe porque existe.
Que é como diziam outros:
“Sei que existo, mas não sei o porquê que existo.”
Daí então, não sabendo por que existe, não tem como provar com base e com lógica, a sua própria existência; portanto, Racionalmente não existe.
Afirmavam outros tantos:
“Sou quem não sei quem sou.”
Desse ponto de vista, estavam certos na sua avaliação do que valem, ao
dizerem:
“Se valemos quanto sabemos e não sabemos nada do principal, que é saber qual que é a verdadeira origem disso que somos; então, nada sabemos. E se nada sabemos de real, nada somos.”
Sabiam que eram dessa classe de animais Racionais. Mas, não sabiam o porquê nesta classe todos estavam e nela ainda estão como remanescentes.
Então, todos aqui estavam transitando vagamente, como uma espécie de um “quê sem porquê”. E sob tais condições, mesmo já tendo terminado a Fase de animal Racional da natureza humana, pelo fato de estarem vivendo artificialmente, não sentiram essa fundamental mudança de fase natural da Natureza. Então, era preciso que nos avisasse alguém de fora daqui, já que aqui neste Mundo, ninguém pode senti-la.
Falavam em Racional, como coisa que Racional fosse brincadeira de animal. Desconhecidos do seu verdadeiro Ser, não atinavam para esta palavra-chave universal: “Racional”.
Ah, se já tivéssemos, há muito, entendido e compreendido que Racional é a razão da vida, é a razão do mundo, é a razão de tudo que existe neste Mundo!
Essa realidade justa e positiva, por desconhecê-la, então, nunca ninguém soube dizer; porque, nunca receberam esses esclarecimentos a partir do conceito Racional, que é o conceito dos conceitos, por se tratar do verdadeiro referencial, insofismável, da verdadeira nomenclatura da origem básica do mundo e sua criação.
Então, era um tal de ser, sem o sentido de ser e sem o real sentido do Ser. Era o mesmo que não ser.
(Continua na 3ª parte)