O DOM – 1ª PARTE

O DOM DESCOBRIMENTO DO BERÇO RACIONAL. 3docx

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(Gilberto Carnasciali, estudante de Cultura Racional, Miguel Pereira, RJ)

 

 Descobrimento do Berço Racional na Terra

Se a pessoa nasce com este ou aquele dom, é que já está pré-determinado pela Natureza que essa pessoa seja concebida para inventar, descobrir ou explorar algo para a lapidação e evolução dos humanos.

Há não muito tempo, o mundo passou pela era dos descobrimentos de além mar, por mares nunca d´antes navegados, de acordo com o escritor e poeta luso, Luis de Camões, quando terras do ocidente foram descobertas no hemisfério norte por Cristóvão Colombo em 1492 e no hemisfério sul por Pedro Álvares Cabral em 1500. Dois navegadores predestinados, com o dom da aventura e do descobrimento, propelidos pela vontade – vontade nascida no âmago, vontade que é um dom natural de todos desde a origem – neste caso de desvendarem o desconhecido.

Esse dom concedido pela Natureza aos navegadores acima, foi despertado e estimulado durante as pesquisas preliminares que fizeram, em um esforço para encontrar evidências de que terras existiam realmente naquela distância e direção. Colombo foi o primeiro a ter acesso à cartografia chinesa produzida durante a expedição comandada pelo célebre almirante eunuco Zheng He, em 1421, que vindo da China e tendo dobrado o Cabo da Boa Esperança, chegou às costas das Américas, por onde navegou e por muitas vezes aportou.

O autor inglês Gavin Menzies, comandante de submarino da Marinha Britânica e filho de embaixador da Grã Bretanha na China, há poucos anos lançou um best-seller intitulado “1421 – o Ano em que a China descobriu o Mundo.” Com farta documentação e variadas fontes de informação, Menzies observa que as expedições chinesas tinham sucesso devido aos barcos seguros e bem equipados, com até 140 metros de comprimento, 50 de largura, velame de sete mastros, leme regulável verticalmente com até sete metros de altura, casco em V, e compartimentos estanques que evitavam naufrágios. Tinham capacidade para transportar uma tonelada e meia de carga e 500 passageiros e tripulantes. Além dos conhecimentos náuticos e das técnicas de navegação oceânica muito avançadas, dispunham também de cartas marítimas de alta precisão e de bússolas de agulha imantada.

Na dinastia Ming, a China voltou a ter uma fase de expansão cultural e econômica. O imperador Chengzu assumiu o trono em 1402 e determinou a realização de grandes viagens marítimas para as quais a indústria naval chinesa, a maior do mundo desde o século VII, estava preparada a permitir com que o comércio marítimo chinês, já por ocasião do início da primeira viagem, dispusesse de uma frota de 317 navios com dimensões comparativamente dez vezes maiores que as caravelas portuguesas ou espanholas.

Portanto, ao Raciocinarmos sobre o empreendimento chinês e seu motivo Racional, concluímos que um navegador oriental legou e propiciou a navegadores ocidentais, as cartas que permitiram à Colombo negociar com os reis de Espanha, Fernando II de Aragão e Isabel Iª de Castela, os Reis Católicos, sua expedição marítima às terras do Ocidente, seguida poucos anos após pela frota portuguesa que veio a descobrir o Brasil.  

Esses dois continentes poderiam, por exemplo, estar ainda hoje habitados por índios peles vermelhas no norte ou tupis-guaranis no sul, caso a fase selvagem não houvesse terminado e a da civilização chegado, pela evolução Racional natural da Natureza. E o mais curioso, pelos dados oficiais chineses, as sete longas viagens da frota começaram em 1405 e terminaram em 1423 quando a dinastia Chengzu chegou ao seu final e a dinastia seguinte extinguiu definitivamente o comércio exterior, fechando os portos e voltando-se exclusivamente para o mercado interno. No processo, toda a frota foi desativada e desmontada, deixando-nos, estudantes de Cultura Racional, convictos de que a  missão precípua das expedições chinesas  foi apenas essa; a de prover os meios para as esquadras espanhola e portuguesa se lançarem ao mar com a certeza de que iriam descobrir terras virgens no distante além mar.  Obra Racional da Natureza!

E assim, cada qual com o seu dom, todos fabricados pela Natureza, geradora e criadora, que avança e evolui de acordo com o progresso das fases. O Brasil foi o país designado pelo RACIONAL SUPERIOR, o Raciocínio Superior a todos os Raciocínios, para acolher seu Representante na Terra, o senhor Manoel Jacintho Coelho, que aqui veio para receber  do MUNDO RACIONAL,  a Escrituração “Universo em Desencanto” imprimindo-a e divulgando-a mundialmente. Como isso não poderia ocorrer em meio a um povo selvagem e inculto, fez-se necessário trazer a cultura europeia para as Américas, o que ocorreu através de dois comandantes-de-esquadra, duas pessoas, instrumentadas e dotadas pela Natureza com o devido dom.

 

 (Continua na 2ª parte)

Sobre nalub7

Uma pessoa cuja preocupação única é trabalhar em prol da verdadeira consciência humana, inclusive a própria, através do desenvolvimento do raciocínio, com base nas leis naturais que regem a natureza e que se encontram no contencioso da cultura natural da natureza, a CULTURA RACIONAL, dos Livros Universo em Desencanto.
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3 respostas para O DOM – 1ª PARTE

  1. Pingback: THE GIFT – PART ONE | RACIOCINAR SEMPRE! PENSAR, NUNCA!

  2. nalub7 disse:

    Salve, Gilberto!
    Que beleza de texto, reescrevendo a história, com a versão verdadeira dada pela Dona de todas as vidas: a Natureza.
    Parabéns!
    Saudações Racionais!

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  3. Gilberto Carnasciali disse:

    Sempre muito grato por seus comentários precisos, preciosos e esclarecedores. Noto que os leitores de antanho cessaram de acessar e ler os textos, o que para quem se dedica a fazer a propaganda, entristece. Mas compreende-se; a Fase Racional ainda não é para todos e só a insistência na divulgação trará resultados positivos a longo prazo, bem mais longo, no meu entender. Cumprir o dever Racional, qual seja o de ler, reler e estudar a Cultura Racional é meritório e só quem a divulga merece ascender. Portanto, todo e qualquer estudante e pesquisador dedicado deve transmitir seus conhecimentos Racionais adquiridos aqui na matéria através dos ensinamentos do Livro UNIVERSO EM DESENCANTO, independente de qual seja a receptividade, para ser agraciado pela Bondosíssima Divina Providência com a recuperação de seu Estado Original e retorno ao MUNDO RACIONAL. Infelizmente aqueles que não se interessarem, por já estarem totalmente inseridos na ilusão e no encanto da matéria , permanecerão nela por um longo período adicional de tempo para mais lapidação e sofrimento!

    Energeticamente, pegar o Livro e ler é o mesmo que conversar com um irmão que se desconhece e lhe repassar com delicadeza e dedicação o Conhecimento; o mesmo Fluido Racional que o leitor absorve ao ler o Livro é transmitido para o interessado, portanto as duas ações se equivalem.

    Esse é o Raciocínio a ser Raciocinado, por ser o RACIOCÍNIO do SER RACIONAL.

    RACIOCÍNIO:RACIONAL
    RACIONAL:RACIOCÍNIO

    SAUDAÇÕES RACIONAIS!

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