https://drive.google.com/open?id=0B_Q1dy73C4FdUVl1MzRtTnh2TWs (Clique no link para ouvir o áudio)
(Prof. Porfírio das Neves)
(*)
Até bem pouco tempo atrás, meados do século XX, a glândula pineal, ou epífise, era vista como órgão residual pelo meio científico; uma glândula sem função relevante.
Pelo aspecto filosófico, René Descartes, 300 anos antes, já conceituava a glândula pineal como a SÉDE DA ALMA; um trono da mente onde se assenta uma alma humana.
À medida que as observações científicas sobre a glândula pineal vieram aumentando, desmistificando, assim, o conceito de órgão residual, as questões esotéricas e espirituais aumentaram, a ponto de, em menos de meio século, tornar-se a glândula mais importante, tanto pelo aspecto do corpo quanto pelo aspecto da alma.
Esta glândula é fundamental na compreensão do conceito de raciocínio; hoje sabemos.
Mas, qual raciocínio? O de “penso, logo existo” ou o Raciocínio de Deus?
René Descartes, com sua célebre frase: “penso, logo existo”, fundou o pensamento cartesiano e, buscando elucidar a questão mente-corpo, conceituou, acertadamente, que a glândula pineal é o órgão do corpo humano responsável por essa interação dual.
O que este e outros filósofos e também os cientistas não observaram no emprego e desenvolvimento de seus métodos é a composição ternária sugerida pelo próprio René Descartes acerca do Universo: Deus, Matéria e Pensamento.
Descartes postulava que, além de Deus (grifo meu), o universo era constituído por outras duas substâncias.
Uma delas era a res extensa (do latim, “coisa extensa”) e a outra substância era a res cogitans (do latim, “coisa pensante” ou alma).
A alma foi caracterizada por Descartes como algo imaterial e, portanto, sem extensão.
E onde ficou a primeira substância, a “res-divina”? (assim podemos chamar?)
Essa primeira substância deixou de ser considerada no pensamento cartesiano ocidental, muito provavelmente, porque ninguém conhecia a substância divina, ou a coisa divina.
Em realidade, não se podia experimentar a substância divina que compõe o universo, apenas especular.
E a Ciência moderna não cabia especulações, somente experimentações e métodos reprodutíveis.
René Descartes então fundamentou a filosofia moderna e a ciência matemática com este pensamento cartesiano, da dualidade corpo-alma, ao invés de fundamentar com a trindade Deus-corpo-alma, porque Deus era apenas uma especulação, ou uma crença, para os filósofos de sua época.
Mas, agora, no terceiro milênio, Deus deixa de ser uma especulação, com a Cultura Racional.
Penso, logo existo, porque sou de origem divina, de origem Racional; portanto, Deus existe e não é pensamento e nem alma, é Racional, é a origem existente.
A “res-divina”, ou Racional, é a Origem Verdadeira das outras duas substâncias que compõe o universo.
Hoje, sabemos isto, pelo estudo da Cultura Racional, a cultura da “res-divina” que nos revela esta terceira parte do universo; em verdade, a primeira.
E, apesar de René Descartes estar muito certo na sua lógica cartesiana acerca da dualidade corpo-alma, não podia a Filosofia, nem a Ciência, nem o Espiritismo, decorrentes deste pensamento humano, acertarem com a “res-divina”.
É o que hoje podemos conceituar com a Cultura Racional: os três Milênios da composição energética da mente humana.
(Continua na Parte 2)
(*) Texto em Inglês:
https://nalub7.wordpress.com/2016/09/24/pineal-gland-a-conceptual-analysis-part-1/
Pingback: PINEAL GLAND: A CONCEPTUAL ANALYSIS – PART 1 | RACIOCINAR SEMPRE! PENSAR, NUNCA!