GLÂNDULA PINEAL: UMA ANÁLISE CONCEITUAL – PARTE 1

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(Prof. Porfírio das Neves)

(*)

Até bem pouco tempo atrás, meados do século XX, a glândula pineal, ou epífise, era vista como órgão residual pelo meio científico; uma glândula sem função relevante.

Pelo aspecto filosófico, René Descartes, 300 anos antes, já conceituava a glândula pineal como a SÉDE DA ALMA; um trono da mente onde se assenta uma alma humana.

À medida que as observações científicas sobre a glândula pineal vieram aumentando, desmistificando, assim, o conceito de órgão residual, as questões esotéricas e espirituais aumentaram, a ponto de, em menos de meio século, tornar-se a glândula mais importante, tanto pelo aspecto do corpo quanto pelo aspecto da alma.

Esta glândula é fundamental na compreensão do conceito de raciocínio; hoje sabemos.

Mas, qual raciocínio? O de “penso, logo existo” ou o Raciocínio de Deus?

René Descartes, com sua célebre frase: “penso, logo existo”, fundou o pensamento cartesiano e, buscando elucidar a questão mente-corpo, conceituou, acertadamente, que a glândula pineal é o órgão do corpo humano responsável por essa interação dual.

O que este e outros filósofos e também os cientistas não observaram no emprego e desenvolvimento de seus métodos é a composição ternária sugerida pelo próprio René Descartes acerca do Universo: Deus, Matéria e Pensamento.

Descartes postulava que, além de Deus (grifo meu), o universo era constituído por outras duas substâncias.

Uma delas era a res extensa (do latim, “coisa extensa”) e a outra substância era a res cogitans (do latim, “coisa pensante” ou alma).

A alma foi caracterizada por Descartes como algo imaterial e, portanto, sem extensão.

E onde ficou a primeira substância, a “res-divina”? (assim podemos chamar?)

Essa primeira substância deixou de ser considerada no pensamento cartesiano ocidental, muito provavelmente, porque ninguém conhecia a substância divina, ou a coisa divina.

Em realidade, não se podia experimentar a substância divina que compõe o universo, apenas especular.

E a Ciência moderna não cabia especulações, somente experimentações e métodos reprodutíveis.

René Descartes então fundamentou a filosofia moderna e a ciência matemática com este pensamento cartesiano, da dualidade corpo-alma, ao invés de fundamentar com a trindade Deus-corpo-alma, porque Deus era apenas uma especulação, ou uma crença, para os filósofos de sua época.

Mas, agora, no terceiro milênio, Deus deixa de ser uma especulação, com a Cultura Racional.

Penso, logo existo, porque sou de origem divina, de origem Racional; portanto, Deus existe e não é pensamento e nem alma, é Racional, é a origem existente.

A “res-divina”, ou Racional, é a Origem Verdadeira das outras duas substâncias que compõe o universo.

Hoje, sabemos isto, pelo estudo da Cultura Racional, a cultura da “res-divina” que nos revela esta terceira parte do universo; em verdade, a primeira.

E, apesar de René Descartes estar muito certo na sua lógica cartesiana acerca da dualidade corpo-alma, não podia a Filosofia, nem a Ciência, nem o Espiritismo, decorrentes deste pensamento humano, acertarem com a “res-divina”.

É o que hoje podemos conceituar com a Cultura Racional: os três Milênios da composição energética da mente humana.

 

(Continua na Parte 2)

 

(*)  Texto em Inglês:

https://nalub7.wordpress.com/2016/09/24/pineal-gland-a-conceptual-analysis-part-1/

 

Sobre nalub7

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