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(RACIONAL SUPERIOR)
E tudo, assim, sempre se transformando e as novas gerações chegando e envelhecendo e se transformando em máquinas novas.
Essas máquinas novas envelheciam e tornavam a se transformar em outras máquinas novas.
E por isso, sempre novas gerações.
Sempre novas gerações.
Sempre novas gerações.
E por as novas gerações enfraquecerem e adoecerem, a natureza tem que transformar máquinas velhas em máquinas novas.
E é por isso que as novas gerações sempre existiram.
O que são as novas gerações?
Transformações de máquinas velhas e doentes, transformadas em máquinas novas.
E daí, novas gerações.
Mas todos viviam desconhecidos de si mesmo, porque ninguém sabia o porquê que assim eram e tinham medo e pavor da morte, por viverem desconhecidos de si mesmo, por não saberem o porquê que a morte existia.
E por não saber o porquê que a morte existia, todos tinham pavor da morte.
Por que todos tinham pavor da morte?
Porque o pensamento e a imaginação não esclarecia nada.
Depois, então, que inventaram inferno, purgatório e alma, então aí, o pavor aumentou.
Aí então, o medo tomou conta de todos, principalmente naquelas épocas que ninguém tinha instrução e que todos eram assim guiados pelo temor.
Qualquer errozinho eram logo advertidos:
“- Não façam isto que suas almas vão para o inferno e vais para a caldeira de água fervendo e para o fogo, ser espetado pelo garfo do demônio.”
Isso, apavorava a todos.
Todos tinham pavor da morte, por saberem que a alma ia para as caldeiras do inferno, ser espetada pelo garfo dos demônios.
E assim foi que todos passaram a ter pavor da morte.
O purgatório, um sofrimento mais suave.
E para ir para o céu era muito difícil.
Precisava que rezassem muito.
Precisava que rezassem a vida inteira, porque todos eram pecadores e, por isso, aí estavam, na Terra, como sofredores.
E para as almas entrarem no céu, tinham que gastar muito, tinham que dizer uma infinidade de missas, para que as almas pudessem entrar nos céus e serem salvas e ficarem junto do Senhor.
E mantinham o preconceito de cor e de raça, dizendo:
“- O branco é filho de Deus e os pretos são os filhos do diabo.”
O preconceito sempre existindo e, daí, surgiu a lei do cativeiro.
Primeiro as escravas brancas, a escravidão branca e depois a preta.
Porque pregavam em bom som que os brancos eram filhos de Deus e os pretos, filhos do diabo.
Os brancos iam para o céu, por sem filhos de Deus e as almas dos pretos iam para o inferno.
O povo muito rude, muito atrasado, a rudez imperava e admitiam tudo que ouviam, por serem muito atrasados, por nessa época ainda não existir instrução.
E o povo era, assim, guiado pelo temor.
E para perdoar os pecados, para que fossem perdoados por Deus, tinham que contar sua vida toda e todos os segredos de sua vida, tinha que ser contado para ser perdoado e entrar no céu.
Tinha que contar os segredos todos, senão a alma não entrava no céu.
A rudez imperava e o atraso era demais.
E assim, passou-se esta fase amargurada, em que todos tinham medo de tudo.
Tinham medo de almas de outro mundo, dos lobisomens, das mulas-sem-cabeça.
As histórias eram feitas para pôr medo em todos.
E para perdoar os pecados, para que fossem perdoados por Deus, tinham que contar sua vida toda e todos os segredos de sua vida, tinha que ser contado para ser perdoado e entrar no céu.
Tinha que contar os segredos todos, senão a alma não entrava no céu.
A rudez imperava e o atraso era demais.
E assim, passou-se esta fase amargurada, em que todos tinham medo de tudo.
Tinham medo de almas de outro mundo, dos lobisomens, das mulas-sem-cabeça.
As histórias eram feitas para pôr medo em todos.
(Continua na Parte 3)