O HOMEM DE BRANCO – Parte 1

Capa do Livro UD EM PORTUGUËS

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(Gilberto Carnasciali, estudante de Cultura Racional, Miguel Pereira, RJ)

(*)

Numa praça em alguma cidade brasileira, um homem vestido de branco discursava a plenos pulmões, ora apontando para o céu, ora para o chão, ora para seu entorno e dizia: ”Eu fui o coautor de tudo isso que vocês estão vendo, gesticulava; o céu, as nuvens e as estrelas; as montanhas, os rios e os oceanos; as matas os desertos e as geleiras. Participei na feitura de tudo que existe neste Universo em que vivemos”.

E o povo chegando e se aglomerando para ver e ouvir aquele homem vestido de branco que não dizia coisa com coisa, parecendo mais um egocêntrico fora do eixo, porém com uma energia fora de série em sua voz, em suas maneiras e em suas atitudes, que atraiam irresistivelmente a atenção das pessoas. Em se tratando de assunto relacionado ao Cosmos ele se exprimia de uma forma inusitada, muito diferente do que é ouvido comumente nos templos, igrejas ou sinagogas, mas dando a todos a quase certeza de que ele tinha algo de verdadeiro e importante para transmitir e compartilhar.

E lá ia o personagem de branco prosseguindo com seu discurso, do alto de um coreto no centro da praça: “Vocês podem não acreditar, mas eu também ajudei a criar o astro-rei, o sol, e também a lua, as estrelas e os planetas. E eu vos digo, com plena consciência do que lhes estou relatando, que é por essa razão que estou aqui nesta vida, penando como um animal que sou, penando como qualquer outro animal de classe inferior, penando como todos vocês penam, sem exceção”.

“E querem saber mais? Assim como eu, vocês todos participaram desse maldito projeto de construção de um mundo feito de matéria, quando todos nós ainda tínhamos nossos privilegiados corpos originais, feitos de massa de Energia Racional sem jaça, limpa e perfeita. Éramos, assim, daquela forma, e habitávamos uma planície de igual energia onde havia progresso de pureza e perfeição. Mas o uso indevido da vontade e do livre arbítrio, que é livre tanto lá como cá, estimulado por uns tantos de nós que tiveram a infeliz iniciativa de adentrar uma parte da planície que não estava pronta para progredir julgando que passavam a progredir por conta própria, causou um efeito manada que levou todos nós  a cometer o maior equívoco de nossas vidas. Esse foi o princípio da origem deste mundo de matéria em que estamos vivendo”.

Naquele momento, alguém da plateia interrompe o orador e pergunta: “Quem é você, afinal, que fica aí dando uma de profeta, mas não diz onde se encontram as provas que possam justificar tudo isso que você afirma com tanta convicção e que ninguém nunca ouviu falar”?

O homem de branco abandona sua postura um tanto incisiva e abrandando o tom de voz, tira da mochila que portava pendurada ao ombro, um livro e levantando-o acima de sua cabeça caminha para o meio do povaréu  passando a mostrar a capa ilustrada para aquela montoeira de gente que se espremia para melhor ver. Apontando com o indicador para o Arco de cor dourada desenhado na capa do livro, dizia: “Se vocês forem à Nova Iguaçu, lá encontrarão um Arco igual a este em um local denominado Retiro Racional. Lá moram pessoas iguais a vocês que já leram e continuam lendo este Livro intitulado UNIVERSO EM DESENCANTO, que narra a verdadeira História da Humanidade com todos os seus pormenores. Conta como foi a descida da parte da planície que ainda não estava pronta para progredir, após haver se destacado da outra parte que se encontrava em pleno progresso e onde sabiamente lá ficaram nossos irmãos que decidiram não entrar nessa aventura conosco”.

Então pergunta uma senhora muito chique bem próxima a ele: “Mas o que de tão sério fizemos para recebermos esse terrível castigo, se é que essa vida bastante boa que vivemos possa ser considerada um castigo?”.

No que o homem com seu gestual característico e voz emocionada, responde: “Minha senhora, ofendemos a Deus, ofendemos nosso criador, desrespeitamos o RACIONAL SUPERIOR, o Raciocínio Superior a todos os Raciocínios. E olhe que fomos por ELE inúmeras vezes alertados e admoestados, porém não demos a menor atenção aos seus chamados. Por essa razão viemos descendo e aquelas puríssimas e perfeitas virtudes de nossos corpos de Energia Racional foram se degradando, se poluindo, se perdendo e se materializando, juntamente com a planície na formação do sol, lua, estrelas, água, terra, animais e vegetais, resultando neste Universo como vocês hoje o conhecem. Esses animais somos nós que aqui chegamos quando a planície já dera início a sua materialização em água e terra após um longo interregno de muitas eternidades e transformações. Ali nossos corpos originais se extinguiram ainda em sua forma sutil, mas já muito deformados e poluídos”.

 

(Continua na PARTE 2)

 

(*)  Texto em Inglês:

https://nalub7.wordpress.com/2016/08/07/the-man-in-white-part-one/

Sobre nalub7

Uma pessoa cuja preocupação única é trabalhar em prol da verdadeira consciência humana, inclusive a própria, através do desenvolvimento do raciocínio, com base nas leis naturais que regem a natureza e que se encontram no contencioso da cultura natural da natureza, a CULTURA RACIONAL, dos Livros Universo em Desencanto.
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2 respostas para O HOMEM DE BRANCO – Parte 1

  1. Pingback: THE MAN IN WHITE – PART ONE | RACIOCINAR SEMPRE! PENSAR, NUNCA!

  2. nalub7 disse:

    Sinto neste belo texto o prenúncio dos grandiosos dias vindouros!
    E não está tão longe assim, para que tudo isso venha acontecer.
    O término de uma fase turbulenta e sofrida, a do pensamento, tinha mesmo que ser para a triunfal chegada da VERDADE das verdades, com o estabelecimento da fase DEFINITIVA e CONCLUSIVA do desenvolvimento humano: a Fase do RACIOCÍNIO.
    O banquete já na Terra está. Se beneficiará dele quem se julgar merecedor.
    GRATÍSSIMOS!
    Louvada seja a FASE RACIONAL!

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